FERNANDA MATTOS

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segunda-feira, 16 de maio de 2011

Cirurgia Bariátrica e Reganho de Peso


A obesidade é caracterizada pelo excesso de gordura corporal e é considerada uma doença crônica não transmissível. A causa da obesidade depende de muitos fatores, porém os mais relacionados são o excesso de alimentos muito calóricos e a falta de atividade física.
O Índice de Massa Corporal (IMC) é um método que a Organização Mundial da Saúde encontrou para classificar a população como: baixo peso, saudável ou obesidade. Abaixo egue a fórmula para o cálculo:

                                                                                IMC=    Peso Atual
                                                                                               Altura x Altura

RESULTADO
DIAGNÓSTICO
Menor que 18,5 Kg/m2
Baixo Peso
Entre 18,5 Km/m2 e 24,9 Km/m2
Saudável
Entre 25,0 km/m2 e 29,9 km/m2
Sobrepeso
Entre 30,0 lm/m2 e 34,9 kg/m2
Obesidade Grau 1
Entre 35,0 km/m2 e 39,9 km/m2
Obesidade Grau 2
Maior que 40,0 km/m2
Obesidade Grau 3
 

O tratamento cirúrgico da obesidade mais conhecida como cirurgia bariátrica está indicada para pessoas com IMC acima de 40 kg/m2 ou acima de 35 km/m2 com comorbidades, ou seja, doenças associadas a obesidade: hipertensão arterial, diabetes melitus, apnéia do sono, dislipidemia, dores articulares, esteatose hepática (gordura no fígado) etc.

A cirurgia bariátrica é considerada o tratamento mais eficaz no controle da obesidade mórbida ou grave ou grau acima de 3 em longo prazo. Além disso, a cirurgia também ajuda no controle das comorbidades. Porém o intervalo de tempo em que a pessoa submetida a esse tratamento mais perde peso fica entre os 18 meses e 24 meses após a cirurgia, após esse tempo o organismo começa a se adaptar a sua nova condição que é um processo natural e fisiológico.

O sucesso cirúrgico deve atingir ao menos 50% do peso excedente, devendo esse valor chegar a 85% de perda do excesso de peso ou obter o IMC menor que 30 kg/m2 é considerado excelente resultado, entre 30 km/m2 e 35 kg/m2 é considerado bom resultado e maior 35 kg/m2 é considerado falha ou insucesso. Além disso, deve observar se houve melhora das comorbidades ou se parou de usar os medicamentos ou se diminuiu o uso dos medicamentos. Para calcular a perda do excesso de peso utiliza-se a fórmula abaixo:

Perda de excesso do peso inicial (%) = Peso perdido (peso inicial – peso atual)  x 100
                                                                             Excesso de peso inicial (peso inicial – peso normal)

 Para calcular o peso normal utiliza-se a fórmula = altura x altura x 25
O sucesso da cirurgia só depende de você e de todo o processo de preparo para a cirurgia, ou seja, o período pré-operatório é fator prognostico da cirurgia.
Realizando todos os passos: Dieta, “treinamentos” para se adaptar aos novos hábitos após a realziação da cirurgia, frequência às reuniões do grupo com pacientes em pré e pós cirúrgia bariátrica, consultas periódicas com todos os profissionais da equipe (médicos, nutricionista e profissionais da área de atividade física) e perda de peso em pelo menos 10 % do peso atual, o prognóstico será muito bom, ou seja, sucesso no tratamento.

O reganho de peso é normal e esperado, porém deve-se ter cuidado com o quanto de peso está ganhando e se os antigos problemas de saúde estão piorando ou voltando, por isso fique atento ao seu peso.
Para que você tenha controle da obesidade é de suma importância que tenha adesão ao tratamento com toda a equipe interdisciplinar por TODA A VIDA.

 
EQUAÇÃO DO SUCESSO DO TRATAMENTO

Disciplina + Dedicação ao tratamento + Perseverança = Qualidade de vida!

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Tratamento Cirúrgico da Obesidade - Cirurgia Bariátrica


A obesidade é uma doença universal de prevalência crescente e que vem adquirindo proporções epidêmicas, sabe-se que a obesidade é um doença crônica e que o tratamento dar-se-á por toda a vida.

Os tratamentos disponíveis para a redução do peso corporal incluem a intervenção dietética, o aumento da atividade física, as modificações no estilo de vida, a farmacoterapia e a cirurgia.

Atualmente, a cirurgia bariátrica é considerada a melhor alternativa na luta contra a obesidade grave, porém a cirurgia é apenas o começo de outra luta. Diante da alta complexidade desse procedimento, vários profissionais devem trabalhar em conjunto com o paciente antes, durante e após a intervenção cirúrgica.

São candidatos para o tratamento cirúrgico (cirurgia bariátrica) os pacientes com IMC superior a 40 Kg/m2 ou com IMC maior que 35 Kg/m2 associado à co-morbidades, tais como: HAS , a dislipidemia, o diabetes mellitus tipo 2, apnéia do sono, entre outras.

As  opções de cirurgia se baseiam em  três mecanismos básicos, quais sejam  restritivos (gastroplastia vertical de Mason e a banda gástrica ajustável por laparoscopia) , disabsortivos (derivação biliopancreática - incluem-se a “operação de Scopinaro” e "Switch Duodenal") ou  mistos (Gastroplastia vertical em Y de Roux - "operação de Fobi e Capela"), sendo esta última (foto acima) mais  freqüentemente utilizado. As técnicas ainda poderão ter incisões abertas ou poderão ser realizadas por videolparoscopia.

O acompanhamento com a equipe multidiscilinar (médicos, nutricinistas, psicólogos e fisioterapeutas) se faz necessário e de extrema importância no controle da obesidade, para o resto da vida. Estudos recentes observam que pacientes submetidos a este procedimento que abandonam o tratamento médico-nutricional, podem recupear o peso corporal.

As modificações na alimentação e no estilo de vida devem começar ainda no pré-operatório, para que tenha tempo de se habituar à nova rotina que será imposta após a cirurgia. Algumas destas mudanças referem-se aos hábitos alimentares, devendo o paciente comer devagar, mastigar muito bem, fracionar as refeições ao longo dia e selecionar melhor os alimentos. Estas mudanças estão diretamente relacionadas ao sucesso da cirurgia.